Receitas de cookies

Um dos sofrimentos de ter que evitar glúten é não poder comer bolachas\biscoitos (depende da parte do país em que você mora! haha). Encontrei duas receitas on-line e devo experimentar no fim de semana.

Vejam as duas receitas (uma está em inglês):


A Volta

Minha relação com o blog parece um pouco a com a doença. Estive na fase da negação. Bem assim: ó, bem injusto eu não poder comer tudo, então declaro que sou normal, ok?

Mas não rola, né? Vi na TV gente morrendo de alergia, sentindo a coisa estranha que eu sinto na garganta (quando eu como o que não devo) e depois tendo convulsão. Não sei se eu teria exatamente isso, mas bateu o medo.

Então vamos lá. Ser doente, mas espalhar o que é essa doença por ai. Porque tem muita gente que tem e não foi diagnosticada. E isso pode significar mortes pelo pior motivo: a ignorância pura (não aquela surgida da negação).

Primeiro passo, vou buscar um diagnóstico mais exato e explicar por aqui com o que a doença pode ser confundida. Meu diagnóstico inicial foi feito  por uma nutricionista: por um mês, ela tirou cinco tipos de alimento da minha rotina (entre eles, o glúten e a lactose). Resultado: minha vida melhorou e meus problemas respiratórios ficaram bem diminuídos.

Depois, um especialista em alimentação veio do Rio Grande do Sul para fazer outros exames comigo. Deu alergia de novo: a glúten, lactose e uva.

Mas, ainda assim, quero mais certeza. A maioria dos sites que consultei dizem que uma biópsia do intestino pode diagnosticar com certeza a doença, então é atrás disso que estou correndo atrás. Vou procurar um gastro e ver o que ele me diz para ter mais certeza. Coloco tudo por aqui.

Nova lojinha

Enquanto isso, descobri uma sorveteria que vende sorvetes de soja em São Paulo.  O sorvete de chocolate é muito bom, bem parecido com o que é feito com leite normal – mas não dá aquela sensação pesada de comer algo com leite.

Fica na rua Augusta, quase no cruzamento com a Caio Prado. O maior contra é não aceitar cartão de crédito ou débito, precisa levar dinheiro.


Leite de soja, aula de degustação e Olvebra

Fiquei anos sem postar, né? Mudei de emprego e comi perigosamente por uns dias (pizza, my boys, P-I-Z-Z-A!), mas ok. Estamos de volta, com novidades.

No domingo, experimentei leite condensado de soja (da nossa já querida marca [ironia] Olvebra). O preço não é tão ruim (R$ 3,00 ou um pouco mais), mas o gosto é extremamente péssimo. Ou algo que se possa ser mais do que isso. Tem gosto de remédio e foi uma grande decepção. Apesar disso, recomendo que comprem um para experimentar, só por descargo de consciência e tudo mais.

Entre tantos experimentos, minha nutricionista me convidou para uma aula experimental de degustação de alimentos sem vários elementos alergênicos. Vai ser sábado (dia 15 de agosto), mas custa R$ 80. Ainda não sei se vou, se tiverem o interesse de mandem um e-mail que eu tento uma vaguinha extra (amandademetrio@gmail.com).

Por fim, a nossa querida Olvebra entrou em contato comigo sobre o post de trufas com larvas (vocês podem ver o comentário da diretora de marketing no post). Entrei em contato no e-mail que ela pediu tem uns dias, mas nada de resposta. Olha, tá ai uma empresa que a imagem vai DEMORAR pra mudar comigo.

Vou tentar não desaparecer e ver se trago umas receitas boas que a nutricionista me passou.


A doença celíaca

“Vamô falá de coisa boa?” Não, hoje não, vamos falar de doenças (más e péssimas doenças!)

A doença celíaca é a (não tão famosa) alergia ao glúten. Geralmente, a doença é notada em crianças (entre o primeiro e o terceiro ano de vida), mas adultos de todas as idades podem apresentar. É, pessoal, eu descobri aos 20 anos ¬¬

Infelizmente, não existe cura e o tratamento é só um: alimentação isenta de glúten.

Mas, o que raios contém glúten? Vamos a alguns exemplos: pães, bolos, macarrão, salgados de bar, pizza, cerveja (sim, senhores, CERVEJA) e outros tantos alimentos onipresentes em nossas vidas. O glúten é, basicamente, a principal proteína presente em trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

O celíaco pode, ou não, apresentar sintomas. Em sua versão “clássica”, a doença aparece em crianças, que passam a rejeitar produtos como papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas. A doença “não clássica” surge na vida adulta e pode ter como sintomas anemia, irritabilidade, fadiga, manchas no dente, esterilidade e coisas do tipo.

Não, não é uma doença legal, mas “tamoaê” tratando.

(As informações foram tiradas do site da Associação dos Celíacos do Brasil; vale consultar =D)


Apresentação

É super clichê/cafona, mas lá vamos nós explicar direitinho como surgiu a ideia do blog e o que deve ser feito por aqui. Meu nome é Amanda Demetrio e, além de ser jornalista, tenho inumeráveis restrições alimentares. Muitas. Descobri há pouco mais de um ano e um novo mundo se abriu. Sim. Existe um mundo sem glútem e lactose para quem não pode comer. Tudo bem, não é nada tão delicioso quanto um McFlurry de Ovomaltine, mas dá pra se virar.

A ideia é que eu coloque aqui cada nova descoberta e alguns conselhos que recebo da minha nutricionista (Dra. Rute Mercúrio, uma fofa, by the way). Vou tentar buscar alguns especialistas e buscar porque alguns corpos não trabalham com todos os tipos de comida.

Tem restrições desse tipo, se importa com o que come ou acha o assunto simplesmente bizarro? Volte por aqui que traremos novidades! Se você tem alguma dúvida ou sugestão mande para amandademetrio@gmail.com!